Ansiedade e obesidade

O que ansiedade tem a ver com obesidade? 
Quem aí não se percebeu com ansiedade pelo menos em algum momento da vida?
ansiedade e obesidade
E não são raras as pessoas que passam por esse problema psicológico sem afetar a alimentação.
 
Mas não é só a comida que dispara a balança, saiba aqui em que mais a ansiedade influencia.
 

Fome Física ou Emocional

Pois é, a ansiedade dispara muitos mecanismos no nosso organismo. E, a maioria é inconsciente. A fome é uma das manifestações possíveis. E, por isso é importante distinguir a fome física da emocional. Veja abaixo qual delas é mais presente na sua vida:
 
A fome física, que aumenta aos poucos, está associada a um incômodo no estômago. Ela se sacia com qualquer alimento e, geralmente, aparece após três horas da última refeição. A ingestão de líquidos ajuda a diminuir essa fome.
 
Por outro lado, a fome emocional é diferente. Ela aparece de repente, podendo acontecer logo após uma refeição, por exemplo. Em geral, vem com a vontade de comer um alimento específico, como um doce. Está acompanhada de um sentimento consciente ou não de “preencher um vazio”, estresse, cansaço, raiva, compensar uma situação ruim, buscar alívio e conforto.
 
Ainda mais: Quando a ansiedade é frequente, o mecanismo da fome emocional também pode se tornar frequente. E a procura por alimentos mais calóricos ou de grandes quantidades de alimentos pode gerar um quadro de compulsão. E quanto mais doces e carboidratos ingeridos, mais serotonina (aquele hormônio que traz sensação de bem-estar) é produzido.
 
No entanto, a culpa por ter cometer esses excessos e colocar a saúde em risco vem logo depois e, com ela, mais ansiedade. É um ciclo que, se não interrompido rapidamente, leva ao sobrepeso e obesidade.
 

Ansiedade é genética?

Nem sempre, mas pode ser. Uma pesquisa publicada no American Journal of Psychiatry mostra que o transtorno de ansiedade está relacionado a pelo menos seis variantes genéticas do DNA

A mesma pesquisa identifica que as mulheres têm mais do que o dobro de chances de desenvolver ansiedade do que os homens.

Hormônios, ansiedade e obesidade

Outro fator que faz com que a ansiedade leve a acumular peso é a liberação de mais cortisol. O cortisol é liberado quando estamos em situação de estresse, medo e tensão.
 
E esse mesmo hormônio estimula a produção de gordura no organismo que, em geral, tende a se acumular na região da barriga. Esse é outro comportamento do nosso corpo que não controlamos. Porém, podemos tentar controlar a ansiedade.
 

Dieta

Assim sendo, partir para uma dieta alimentar sem acompanhamento psicológico pode ser desafiador, já que a ansiedade por resultados pode disparar os mecanismos que vimos acima e funcionar contra o emagrecimento.
 
Em suma, a frustração diante de expectativas de transformações milagrosas ou a ansiedade de se contentar com mudanças mais a médio e longo prazos também é outro sabotador.
 
Dessa forma, a dica aqui é pensar em ter um acompanhamento terapêutico, além do nutricionista. O mesmo para as dietas pós-bariátrica, quando você pode se sentir ansioso para ver as mudanças.
 
 
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Em primeiro lugar, lembre-se que o médico pode ser seu melhor aliado,