É mais comum descobrir aos 30 anos.No entanto, há casos de aparecimento antes e depois dessa faixa etária.
Primeiramente, a endometriose é uma doença crônica inflamatória.
A princípio, na grande parte das mulheres que têm endometriose intestinal, os focos atingem outros órgãos do sistema reprodutor feminino (ovários, útero e tubas).
Também podem ser encontrados na bexiga e ureteres. Ou seja, também atinge o sistema urinário.
Na menopausa
A princípio, as mulheres que já chegaram à menopausa podem ter uma vantagem em relação às mais novas.
Isso porque a endometriose se alimenta de hormônios e, nessa época da vida, há uma queda natural na produção.
Sendo assim, com menos estimulação, a tendência é reduzir a inflamação e os sintomas.
No entanto, em 5% das mulheres na menopausa, a endometriose intestinal ainda pode persistir.
Na adolescência
Esse é um momento delicado. A gente lembra aqui que o diagnóstico da endometriose pode levar até 10 anos. Isso porque as mulheres demoram a associar os sintomas, já que consideram alguns deles “normais”.
Dessa forma, a endometriose pode começar na adolescência, mas só ser detectada mais adiante quando já se agravou. Em certos casos, já se tornando uma endometriose profunda.
Assim, se você tem adolescentes em casa com queixa de cólicas, dores na hora de urinar, entre outros incômodos, não espere para levar a um médico.
A cirurgia
A técnica de cirurgia para endometriose já avançou muito. Ao contrário das cirurgias abertas, com a ajuda da videolaparosopia e da robótica é possível retirar as lesões com margens bem marcadas.
Logo, a intervenção causa menos impacto e preserva as áreas ao redor da lesão.
E mais
Como informação nunca é demais, fiz um ebook sobre endometriose profunda.