Transtornos alimentares: Será que posso ter?

 Essa é uma dúvida recorrente em quem não

 mantém uma alimentação “dentro dos padrões”. 

Mas será que ter ataques de fome e de comilança

 têm a ver com um transtorno alimentar? 

Vamos tratar desse tema aqui.

O que é um transtorno alimentar?

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O transtorno alimentar é uma doença mental. Nada tem a ver com a necessidade real do corpo por alimentos.

São diversas as formas de transtorno. Porém, todas estão ligadas à ingestão irregular de alimentos e à forma como cada pessoa lida com esse fato. Por exemplo, pode se relacionar com a imagem que a pessoa tem de si mesma.

Esta pode estar distorcida da realidade. Alguém pode ser ver como muito gordo, quando na verdade pode estar no peso ideal ou até abaixo dele.

Antes de tudo, como muitos dos transtorno alimentares estão associados a questões de saúde mental, as causas, em geral, não são totalmente rastreáveis.

Genética tem a ver?

Há décadas os pesquisadores se fazem essa pergunta, com algumas conclusões que levam a um SIM parcial. Por que parcial? Primeiramente porque você não nasce com um transtorno alimentar. No entanto, pode haver uma predisposição genética que é ou não ativada durante a vida, por diferentes fatores ligados ao ambiente em que se vive.

Quais os tipos mais comuns?

Transtorno de compulsão alimentar periódica ‘é um dos mais comuns. Você já deve ter se deparado com alguém que perde o controle e come grandes quantidades de alimento em até 2 horas. 

 Calma. Não é porque fez uma vez ou duas que essa pessoa tem transtorno. Para se caracterizar como transtorno esse comportamento precisa estar ocorrendo pelo menos dois dias na semana, por 6 meses seguidos. 

Polifagia é outro transtorno recorrente. Em suma, quer dizer que há uma fome aumentada. São pessoas que, mesmo depois de comer bem, continuam com fome. É um sintoma comum em quem tem diabetes. A insulina é uma das substâncias que sinalizam nosso cérebro de que já comemos o suficiente. 

Em contrapartida, quando há  um desequilíbrio nos mecanismos de saciedade que incluem outras substâncias e neurônios o cérebro não capta a mensagem de “chega” e continua a buscar alimentos. 

Como tratar

Os tratamentos de transtornos alimentares envolvem uma equipe. Certamente, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico é fundamental. Assim como pode passar por um nutricionista. 

No caso de sobrepeso ou obesidade pode ser necessário o acompanhamento do endocrinologista. E em determinados casos, quando há associação esse mecanismo do diabetes e obesidade pode ser indicado uma cirurgia bariátrica. 

Os tratamentos envolvem terapia e remédios associados para tratar o transtorno e também as consequências.

Se você acha que pode ter um transtorno alimentar, ou conhece alguém que possa ter, quanto mais rápido é o diagnóstico mais oportunidade para um tratamento. 

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Dr Demetrius Germini