Quais são os riscos de cirurgias bariátricas?

Pacientes com obesidade se perguntam:

Quais são os riscos de cirurgias bariátricas?

Eventualmente, toda cirurgia tem riscos, a bariátrica também. No entanto, os riscos de cirurgias bariátricas são mínimos comparado a outras.

E por quê?

Em suma, a cirurgia bariátrica tem o mesmo risco de morte que uma cirurgia de vesícula ou de um parto cesariana.

Quer dizer, 0,2%, nos dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

Quais as técnicas

As técnicas minimamente invasivas, como a videolaparoscopia e robótica, ajudam muito a diminuir o risco de infecções, por exemplo. E isso inclui os riscos de cirurgias bariátricas.

Agora, você encontra mais informações sobre elas no texto abaixo:

Como é realizada a cirurgia bariátrica?

Do mesmo modo, os métodos de Sleeve e Bypass são aprovados pelas sociedades médicas por terem alto grau de segurança. Consequentemente, as complicações são baixas.

Pode ter complicação na cirurgia?

Pode, mas, novamente, os exames pré-cirúrgicos detectam a maior parte das possíveis complicações. Eles avaliam, por exemplo, os riscos cardíacos.

Dessa forma, acompanhado por uma equipe médica multidisciplinar, o paciente é estudado em vários ângulos. Entre os profissionais estão:

gastroenterologista,
anestesista,
cardiologista,
cirurgião.

A princípio, todos vão definir, em conjunto, se a cirurgia é possível, se precisa de mais preparação e que metodologias são mais adequadas para cada paciente

Veja quais são os exames pré-cirurgia nesse texto.

E depois da cirurgia?

A equipe médica orienta quais cuidados tomar. Nesse sentido, seguir esses cuidados é fundamental porque diminui o risco de complicações previsíveis.

Por exemplo, evite carregar peso por algum tempo. Isso pode ajudar a prevenir sangramentos e a abertura dos pontos. Lembre que: nas cirurgias minimamente invasivas são poucos pontos, mas o cuidado é o mesmo!

Ainda no hospital, no período de observação, também é raro que complicações apareçam. Porém, quando acontece estão ligadas a comorbidades ou alterações relacionadas à obesidade.

Casos raros

Principalmente, encontramos casos raros de:

Embolia pulmonar, que é o entupimento de um vaso sanguíneo do pulmão, causando dor intensa e dificuldade para respirar;
Sangramento interno no local da operação;
Fístulas, que são pequenas bolsas que se formam nos pontos internos da região operada;
Vômitos, diarreia e fezes com sangue.

Portanto, considere buscar uma equipe de confiança, atenta e dedicada. E também estar em um hospital com bom suporte são fatores que diminuem consideravelmente as consequências. Assim, esses profissionais prestarão os cuidados necessários no tempo certo.

E a longo prazo?

A longo prazo, o maior impacto é na desnutrição. Com a diminuição da área de absorção dos nutrientes, é necessário – mesmo – fazer uma complementação com vitaminas, para o resto da vida. Logo, é mais simples do que parece. Só precisa se comprometer a seguir essa orientação.

Você encontra mais informações sobre esse processo aqui.

Por outro lado, há outras alterações temporárias. A maioria delas é controlável. E têm muita a ver com a escolha dos alimentos e o ritmo que faz a refeição. Nesse sentido, comer muito rápido pode causar náuseas e tontura ( até em quem não fez a cirurgia).