Qual a melhora hora para fazer a plástica reparadora, depois da bariátrica?
Antes de tudo, nem sempre é preciso fazer uma plástica reparadora. Esse é um assunto a ser tratado caso a caso com o seu médico.
Mas quando é preciso, o que é levado em conta? Quais os critérios?
Hoje em dia, a plástica reparadora, depois da bariátrica, está inclusive prevista no rol do SUS e de planos de saúde.
No entanto, é preciso ter uma indicação médica. E o melhor momento para fazer é depois que você já passou pela fase de maior peso e atingiu uma estabilidade fora dos níveis de obesidade.
Nesse texto, você encontra mais informação. Resumidamente: no primeiro mês, em geral, acontece uma perda de 10% do excesso de peso. Em 3 meses, 20% e, em 1 ano, espera-se a perda de 80% do excesso. Ou seja, a perda é mais acelerada nos primeiros meses e depois vai mantendo um ritmo, que varia de acordo com a disciplina do paciente em seguir a nova alimentação e as atividades físicas.
O tipo de pele é um grande fator, já que alguns tipos conseguem se reacomodar durante a perda de peso e, nesses casos, há uma sobra menor de pele. Então, como a pele é um órgão, esse excesso de pele exagerado pode ser um risco para o bom funcionamento do órgão.
Por exemplo, pode ocorrer uma propensão maior a dermatites e infecções de repetição. Logo, o mais indicado é a recuperação da função natural do órgão, o que, nesse caso, inclui a retirada dos excessos.
A equipe de médicos que acompanha o pós-operatório vai identificar essa necessidade. Nesses casos, encaminhará o pedido para que o paciente procure um cirurgião plástico. É ele quem vai avaliar e indicar as áreas em que essa cirurgia vai ser feita. A mais comum é no abdômen.
Se considerar a perda de peso, a melhor hora, como dissemos acima, é depois da estabilização. Isso acontece entre 1 ano e meio ou dois, depois da bariátrica. Em outras palavras, passou esse tempo e você ficou 3 a 4 meses sem perder mais peso com pouca variação pode consultar o médico sobre essa possibilidade.
Como em toda cirurgia, o paciente passará por uma bateria de testes. E pacientes que têm doenças crônicas ou alguma alteração serão mais rigidamente avaliados, já que os riscos da cirurgia plástica são maiores do que os da cirurgia bariátrica.
O que acontece quando o paciente quer fazer antes da hora. Pacientes, que fazem a cirurgia reparadora ainda acima do peso ideal, têm um índice maior de complicações como: infecções, acúmulo de líquido, hematoma e necrose de pele, entre outros. Além disso, esteticamente, quando você já perdeu mais peso, a plástica pode ser mais satisfatória, com redução maior do contorno corporal.
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