A cirurgia bariátrica e o colesterol alto: muda alguma coisa com a cirurgia? Quatro em cada 10 brasileiros têm colesterol alto. Entenda aqui como o colesterol alto afeta sua saúde. E como a bariátrica é um dos caminhos para quem tem obesidade se livrar dessa ameaça.
O colesterol é uma substância natural do nosso corpo. Mais precisamente, uma gordura (lipídio) que o corpo usa, por exemplo, na produção de vários hormônios e da vitamina D.
Em síntese, 70% do colesterol é nosso organismo mesmo quem fabrica, no fígado.
Porém, 30% vem da alimentação.
O colesterol alto é quando o fígado reage a outras substâncias e eleva o nível normal da produção.
E o mais perigoso: esse processo é assintomático.
Por isso, a importância de fazer exames regulares.
Primeiramente, importante lembrar que há diferentes tipos de colesterol. O HDL é conhecido popularmente como o “colesterol bom”. Ele é bom porque produz uma proteína que ajuda a “limpar” as placas das artérias do colesterol ruim e transportá-lo de volta ao fígado para ser eliminado. Assim, ter um nível alto de HDL é bom para a saúde.
Por outro lado, o LDL, chamado de “colesterol ruim”, é o perigoso: ele é uma das maiores causas de infarto e AVC, além de outras doenças cardiovasculares.
De antemão, vale dizer que algumas das causas do colesterol alto são também causas de sobrepeso e obesidade:
Já falei aqui anteriormente como a bariátrica é uma boa técnica para tentar reverter algumas comorbidades. E como muito sucesso, principalmente quando estão ligadas à alimentação.
Com a Hipercolesterolemia, nome clínico que significa colesterol alto, a bariátrica também tem grande sucesso. A reversão do quadro pode se dar logo nos primeiros meses. E, junto com a dieta própria para quem fez a cirurgia, pode provocar uma importante mudança nos fatores que são controláveis. Com isso, o resultado pode ser anos a mais de vida.
Quer saber mais sobre a bariátrica, mas tá com preguiça de ler? Tem vídeo aqui.
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